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Friday, March 25, 2016
Thursday, March 24, 2016
Thursday, March 17, 2016
Serie Diario
Porque sou coisa nenhuma, nada, nada
tão nada quanto o nada pode ser
sou só coisa arriza, desfolhada
da própria humanidade: não sei viver.
Mortalha de uma paixão descarnada
Amor nao tenho, Amor não tenho a haver
porque sendo breve, frágil, nada, nada
não me vês: e não posso acontecer.
Porque sou o nada, o zero absoluto;
o nulo, o vazio: a morada da ausência,
de éter, de pranto, de luto trespassada,
sou apenas a soma do nada, o produto
de uma aberração da consciência.
E não posso ser mais nada do que nada.
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